Presen?a Propaganda

Arquivos para Julho, 2015

Vendo inteligência. Serve?

Por em Jul.21, 2015, Categoria Branding, Opinião

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Agências de publicidade vendem tempo e talento. Investem o tempo em atender, planejar, pesquisar, desenvolver tecnologia, fuçar as novidades, participar de feiras e eventos sempre de olho nos objetivos dos clientes. Negociar, administrar verbas, concentrar-se em ampliar os resultados das ações de comunicação e resolver problemas, um atrás do outro.

Além disso, mergulham na realidade dos contratantes, apontam caminhos, discutem estratégias, passando a ser uma segunda pele do anunciante. Colocam em prática, também, o que se chama de proatividade: sugerem muito, o tempo todo. Em alguns casos os projetos vão em frente, em outros – paciência -, faz parte do processo ouvir um não, dois, três. O que a agência não pode é desistir.

O talento? Bem, seria impossível criar, administrar, atender, planejar e assim por diante sem esse precioso combustível. Talento é fundamental não apenas para fazer uma peça ou campanha sedutora, eficiente, é necessário para que essa enorme engrenagem funcione, e bem.

Em clientes com histórico de publicidade, senhores de grandes investimentos, meu relato parece não somar novidade alguma. É daí para mais, muito mais, o que se espera e se cobra de uma agência. Com as contas mais modestas pode-se imaginar que esses fatores fazem parte de um sonho inatingível. Certo? De jeito nenhum.

Em três décadas de publicidade vi de tudo. Marcas poderosas, algumas extremamente engessadas, outras, criativas. Entrantes ousados, outros de acanhamento ímpar. O que une vários desses casos, no entanto, o que custa a se tornar realidade, é a solicitação por inteligência. Sim, agências têm de oferecer cérebro, massa encefálica, neurônios, o resto é consequência.

Até hoje, e em doses cavalares, recebo pedidos de cotação de serviços nos mesmos moldes como se levantam preços de parafusos, meias, papel higiênico, porém meu negócio é outro. Vendo posicionamento, relacionamento, sucesso para várias marcas, inclusive de parafusos, meias e papel higiênico. Vendo encantamento, fidelidade, satisfação. Vendo, no fundo, inteligência. Serve?

Dá medo comprar inteligência. Deve ser caro, não é? Engano. Custa muito pouco perto do que se ganha. Preço é negociável, inteligência, nunca. Talvez, por não dominarem a distinção entre serviços e inteligência, os contratantes encomendem comunicação como solicitam um bolo à confeiteira. Ele fica bonito, gostoso. Rapidamente digerido, dele não se ouvirá mais falar em pouco tempo. Resumindo: nada acontece.

Agências de publicidade que se prezem – a minha é uma delas – reúnem cérebros capazes de encontrar caminhos inusitados. Quando chamadas mesmo para comunicar algo corriqueiro, o velho “Fulano de tal faz aniversário, mas quem ganha o presente é você”, colocam imediatamente a cabeça para funcionar, pensando em soluções interessantes e efetivas de tornar o fato memorável.

Em períodos de aperto econômico, como este, a novela se repete: corta-se tudo, a começar do quê? Depois do cafezinho, a publicidade, provando que, de forma geral, compra-se comunicação por quilo. Afinal, caso as empresas realmente almejassem contar com os benefícios da inteligência, preservariam investimentos e ampliariam a agressividade, para atravessar uma temporada de mar bravio, em que vencem aqueles que destoam, inovam.

Generalizações são terríveis, injustas e deselegantes, portanto peço, ao ler este texto, a sua reflexão. Àqueles que vendem e compram inteligência, parabéns. Certamente serão brindados por um horizonte de negócios positivo, fértil. Quem, pelo contrário, não veste esse figurino, é hora de pensar e agir rápido. O que não falta são cérebros que funcionam melhor quando movidos a desafios. Quando solicitados não para cumprir tarefas e sim mudar realidades.

Fernando Brengel, sócio e diretor de criação da Presença Propaganda.

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Consumo consciente é tema de pesquisa do SPC Brasil

Por em Jul.20, 2015, Categoria Clipping, Consumo, Pesquisa

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O SPC Brasil avaliou os hábitos e os comportamentos que fazem parte da rotina dos brasileiros e concluiu que somente 69,3% dessas ações são classificadas como conscientes. Segundo o SPC “o estudo segmenta os consumidores em três categorias, de acordo com a intensidade da prática dos comportamentos considerados adequados: ‘consumidores conscientes’ – que apresentam frequência de atitudes corretas acima de 80% – ‘consumidores em transição’, cuja frequência varia entre 60% e 80% de atitudes adequadas e ‘consumidores nada ou pouco conscientes’, quando a incidência de comportamentos apropriados não atinge 60%. A pesquisa conclui, portanto, que o consumidor brasileiro é, em média, um consumidor em transição”.

E você, em que perfil de consumidor se encaixa? Que atitudes você tem tomado no sentido de consumir de forma mais consciente? Deixe seu comentário pra gente.

Para saber mais sobre o assunto, acesse:
Em cada dez brasileiros, apenas dois são consumidores conscientes, mostra estudo do SPC Brasil (Portal SPC Brasil); e
Dois em cada dez brasileiros são consumidores conscientes, segundo SPC (Portal Propmark).

Ou baixe a pesquisa na íntegra (.pdf) aqui: Consumo Consciente – Junho/15.

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Precisamos de cultura, a começar da TV Cultura

Por em Jul.17, 2015, Categoria Clipping, Cultura, Opinião

Este texto não tem figurinha, não tem foto bonitinha, este texto é chato porque o assunto que o move é preocupante. Este texto não busca colecionar likes e muito menos compartilhamentos. Este texto tem uma chance ínfima de ser lido. Por isso mesmo o cometo, pois é a expressão indignada do que vejo e, a continuar assim, do que me arrisco a não assistir mais.

Ontem, em nova tentativa de colocar as contas em ordem, a TV Cultura passou o facão em sua equipe, demitiu uma série de profissionais, sinalizando, mais uma vez, que a sua saúde financeira, na UTI há tempos, dá sinais de agravamento.

Tenho uma empresa, sei bem o que é administrar em tempos de desaceleração econômica, mas, e sinceramente, a postura do Governo do Estado de São Paulo quanto à TV Cultura parece-me o problema. Respeito o seu presidente, a quem admiro, entendo o momento da crise de confiança por que passamos, influenciando na baixa de arrecadação de estados, municípios e União, de forma a frear boa parte de seus investimentos. Porém, a questão me parece outra: política pública.

Muitos são os argumentos contra o conteúdo das TVs. Às vezes com razão, às vezes de maneira rasa, público, estudiosos, críticos descem a lenha na televisão, dizendo que não forma, não informa e ainda por cima deforma. Pois bem, a TV Cultura não veste o figurino de nenhuma dessas críticas. Sua programação, de alto nível, prova que uma TV pública tem muito a fazer por questões como educação, cidadania, entretenimento, a própria cultura.

O que falta? Traçar uma política pública que comprometa o Estado de São Paulo a dar o suporte que não apenas a TV, mas a cultura como um todo, necessita. É pedir demais? De forma alguma. É pedir por algo justo e necessário à construção de uma sociedade inteligente, criativa e harmônica.

O que desejo como cidadão é ver o Estado responsabilizar-se de vez com ações concretas e continuadas rumo ao engrandecimento de um veículo que igualmente nos engrandece. Uma política pública clara, um compromisso transparente evitaria essa situação. E não só em relação à TV Cultura, mas a tantos aspectos necessários ao exercício de nossas vidas. Enquanto isso não ocorrer, os custos da emissora serão jogados na coluna de despesas do Estado e, portanto, administrados pela perspectiva puramente financeira.

É lamentável e preocupante entender que uma das TVs abertas de maior qualidade do país esteja passando, novamente, por essa situação. É triste ver profissionais que dedicaram uma vida a torná-la um símbolo de excelência demitidos da noite para o dia. É duro assistir a tudo isso calado.

Longa vida à TV Cultura.

Fernando Brengel, sócio e diretor de criação da Presença Propaganda.

TV Cultura realiza grande corte de funcionários

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Rádio em tempos de Internet

Por em Jul.08, 2015, Categoria Clipping

Radio_IMG_3461Você acha que, em tempos de internet, o rádio já era? Surpresa: segundo pesquisa do IBOPE Media, você não poderia estar mais enganado. Estudo realizado pelo instituto mostra que o meio alcança 52 milhões de pessoas em 13 regiões metropolitanas do país, o que equivale a dizer que 89% dos brasileiros ouvem rádio. Conforme noticiado no Jornal Propaganda & Marketing do último dia 06.07.15, o pico de audiência “ocorre entre 10h e 11h e alcança 64% das pessoas nestas praças, o que Radio_IMG_3460equivale a 37 milhões de pessoas”.

Para mais informações sobre o tema, acesse: Ibope Media mostra que 89% dos brasileiros ouvem rádio.

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Líder em out of home, cada vez mais “at home”

Por em Jul.07, 2015, Categoria Clipping

Elemidia_IMG_3451Notícia publicada no Jornal Propaganda & Marketing de 06.07.15 dá conta que a Elemídia, líder em comunicação out of home na América Latina, passará a disponibilizar sua tecnologia também em edifícios residenciais.

Ou seja, aquelas telas que estamos acostumados a ver em elevadores de prédios corporativos, por exemplo, veiculando mensagens comerciais e conteúdo de informação, vão começar a marcar presença a um passo de nosso lares. É o out of home cada vez mais “at home”, abrindo uma série de novas oportunidades para agências e anunciantes. Nós, aqui na Presença Propaganda, estamos atentos!Elemidia_IMG_3452

Para ler a íntegra dessa matéria, acessem este link: Elemidia expande para prédios residenciais.

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